segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Igreja Presbiteriana em Chacará - MG


Igreja Presbiteriana em Chacará, Minas Gerais.


Escola Bíblica Dominical: Presbítero Carlos Henrique conduz o estudo da Bíblia.




Momentos antes do início da Escola Bíblica Dominical, as crianças fazem lanche.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A oração do Deus Filho ao Deus Pai

Baseado no Livro de João – capítulo 17
por Rev. Donizete Amado Sant'Ana


(foto: reprodução)

Esta é a oração mais magnífica feita aqui na terra e registrada em todas as Escrituras. E, que privilégio enorme ouvir Deus, o Filho conversar com Deus, o Pai. Aqui entramos no Santos dos santos. Aqui nos curvamos para auscultar os mais profundos desejos do Filho de Deus antes de caminhar para a cruz.

A circunstância desta oração – Jesus acabara de pregar um sermão falando do Pai aos discípulos. Depois, Ele fala dos discípulos para o Pai. No ministério de Cristo, pregação e oração sempre andaram juntos. Aqueles que pregam, devem orar. Aqueles que falam de Deus para os homens, devem falar dos homens para Deus.

O conteúdo desta oração – Jesus fez três súplicas distintas nesta:
a) Ele orou por si mesmo e diz ao Pai que concluiu sua obra na terra. 17:1-5;
b) Ele orou por seus discípulos, pedindo ao Pai que os guarde e santifique. 17:6-9;
c) Ele orou por sua igreja, para que possamos ser unidos nEle e para que, um dia participemos de sua glória. 17:20-26.

O contexto imediato desta oração – Jesus estava no cenáculo com seus discípulos, no prelúdio do seu sofrimento. Ele já havia instituído a Ceia e partido o pão. E, já havia alertado que que Judas o traria e que os demais se dispersariam. Ele já estava mergulhado nas sombras daquela noite fatídica, onde seria preso e condenado à morte.

A ênfase desta oração – Jesus não disse nenhuma palavra contra seus discípulos, nem fez qualquer referência à queda ou fracasso deles. Jesus foca sua oração no eterno propósito do Pai, na vida dos seus discípulos e na sua relação com estes. Todas as petições de Jesus, nesta oração, são por bênçãos espirituais e celestiais. Não pede riquezas e honra, nem mesmo influência política no mundo para seus discípulos. Jesus concentra-se em pedir ao Pai que os guarde do mal, que os separe do mundo, os qualifique para a missão e os traga salvos para o céus. É Deus que nos guarda. É Ele quem nos livra, nos salva, nos conduz e nos leva para o céu. Desse modo, podemos sintetizar a petição de Cristo em quatro áreas: salvação, segurança, santidade e unidade.

Extraído do Boletim dominical nº192 - 25/07/2010